Eu tinha apenas vinte e cinco anos Quando completamos um ano de casados Foi com uma briga que comemoramos O dia que era para ser sagrado
Talvez por ciúme ou talvez por outro Só sei dizer que fui abandonado O que restou para a triste lembrança Em um pequeno fio de esperança Só as alianças com os nomes gravados
Sem rumo na vida tornei-me um farrapo Depois que o meu grande amor foi embora Quantos planos bons para o nosso futuro Com sua partida morreu sem demora
Para amenizar minha grande dor Para os butequins fui na mesma hora Quando os amigos me perguntavam Porque a minha vida transformava Nem mesmo eu sabia contar a estória
Por mais que eu tentasse fugir da verdade Eu não encontrava forças pra agir Pois não era fácil aquele sufoco Então eu bebia pra de mim fugir
Quando eu acordava em plena calçada Ouvindo as ofensas a me atingir Eu que era um homem de tanta moral Hoje envolvido em todo este mal Com o pranto no rosto tinha que engolir
Fui ficando velho perdi minhas forças Sem uma pessoa pra de mim cuidar Foi quando alguém me disse com pena Eu vou conduzi-lo para um lugar
Foi la que eu vi pessoas como eu Até quem eu nunca esperava encontrar Cuja as alianças que nos uniu Depois de tantos anos serviu Pra dizer que o asilo é o nosso lar
Compositores: Constantino Mendes da Cunha (Constantino Mendes) (SICAM), Elcio Neves Borges (Barrerito) (SICAM), Jose Russo (Ze Russo) (SICAM)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2023 (10/Fev) e lançado em 1989 (01/Ago)ECAD verificado obra #12858 e fonograma #832407 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM