Dança dos azuis Das folhinhas, dos gravetos e dos inhambus Dos corimbas, dos dourados e dos tuiuiús Nessas águas, nesse mundo onde tudo é um
Dança uma flor tão solitária Reza a vida e as histórias desse Pantanal Os humores e mistérios do bem e do mal Nada disso nunca é o mesmo, nunca é igual E é assim que a natureza traz o calor
O céu, o som, o cio, o amor E verdes lagos de aguapés acesos nessas águas irreais Que refletem a doçura desse pôr do sol E que encontram pela noite as constelações Cantos e sonhos febris aonde ir Nessas matas alçam aves de puro carmim Nos corixos cruzam bichos, zanzam sucuris Nessa terra de horizonte que não tem mais fim Não tem mais fim.
Compositores: Arnaldo Dorfman Black (Arnaldo Black) (ABRAMUS), Terezinha Maria Miranda Espindola (Tete Espindola) (ABRAMUS)Editor: Luz Azul Producoes (ABRAMUS)Publicado em 2022 (24/Mar) e lançado em 1996 (02/Out)ECAD verificado obra #68328 e fonograma #35753926 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM