A estrada vida é um palco Onde as cenas são todas reais Muitos gozam e outros padecem Resgatando seus erros fatais
São pessoas igual a criança Que ainda não sabe o que faz Que aquilo que não alcança Quando alcança já não quer mais
Vejam bem quanto homem que casa E ao lar ele nunca se apega Abandona a esposa por outra Mas acaba levando uma esfrega
Ele esquece que alguém tá de boca Na esposa que ele venera Pois mulher e alça de caixão Quando larga tem outro que pega
Também tem a mulher sem juízo Que seu lar ela não considera O amor, o respeito, a decência Isso tudo pra ela já era
Ela esquece que todo marido Quando ama, respeita e venera A riqueza maior para ele É o carinho da mulher sincera
Também tem o que só por preguiça Um brilhante futuro empalha Depois fica tramando da sorte E dizendo que a vida é amarga
E se esquece que tem muita gente Que trabalha qual burro de carga Mas prefere uma vida apertada Do que uma sepultura larga
Compositores: Francisco Gottardi (Sulino) (SOCINPRO), Roberto Stanganelli (Barbosinha) (SICAM)Editores: Fortuna (UBC), V.d'angelo (UBC)Publicado em 2005 (16/Mai) e lançado em 2005 (15/Mar)ECAD verificado obra #7231043 e fonograma #864809 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM