Zilda é uma mulher que mora na baixada fluminense Mãe de cinco filhos cinco bocas pra comer Seu ex-marido trabalhava como trocador de ônibus Trocou Zilda por uma dama que passou pela roleta A vida ja não era fácil com a ajuda dele lá Agora Zilda ta sozinha com os filhos pra criar Às cinco horas ela acorda e prepara o café, depois com outros pescadores vai pro mangue de Magé.
Refrão
O Bahia de Guanabara a pesca do caranguejo Bahia de Guanabara impossível mais eu vejo Bahia de Guanabara a pesca do carangueju Bahia de Guanabara impossivel mais eu vejo
Aos vinte oito anos Zilda diz que é dona de si mesma Não pensa muita coisa não espera nada de ninguém Catando a vida pelas patas dando tapas no destino Arregaçar as mangas no mangue paciência em cada gota de sangue. A vida já não era fácil com a ajuda do marido Mais ela sabe não pensar no que podia ter sido. Às cinco horas ela acorda e prepara o café, depois com outros pescadores vai pro mangue de Magé.
Refrão
Compositores: Francisco Eduardo Fagundes Amaral (Chico Amaral) (UBC), Samuel Rosa de Alvarenga (Samuel Rosa) (UBC)Editor: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1993 (03/Mar)ECAD verificado obra #13139 e fonograma #13359 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM