Fiz tantos versos recordando com carinho Um mimoso pedacinho do interior do meu país E quanta gente propagou minha cidade O recanto da saudade onde um dia fui feliz
Após dez anos fui rever o berço amado Na história do passado revivi o meu papel E hoje escrevo a canção do meu regresso Encantado com o progresso lá no meu Coromandel
Quem admira e entende minha sorte Ao cantar de sul a norte a "Canção do Meu Adeus" Entenderá o meu amor àquele povo Que voltei a ver de novo pela graça do bom Deus
Esse regresso deu-me um mundo de beleza E das trevas da incerteza novamente vi a luz Porque rever minha gente tão querida Foi a paz de minha vida, foram bênçãos de Jesus
Terra dos Castro, dos Resende e dos Barbosa Dos Goulart, Pena e Rosa, dos Machado, Cruvinel Dayrel, Ferreira, Aguiar, Moraes, Pereira Nobre gente hospitaleira que elevou Coromandel
Querida terra dos Calixto e dos Caetano Se eu fosse um soberano de poder descomunal Escreveria o seu nome triunfante Na estrela mais brilhante do sistema universal
Bem-vindo seja o voltar do filho ausente Ao convívio de uma gente que lhe dá tanto valor Tanta homenagem recebi em minha vida Mas nenhuma tão querida quanto aquela do interior
Oh! garimpeiros, fazendeiros e doutores Nós seremos defensores dessa terra tão gentil Coromandel, fragmento radioso O diamante mais formoso dos garimpos do Brasil
Compositor: Gerson Coutinho da Silva (Goia) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1978 (01/Set)ECAD verificado obra #56717 e fonograma #49305 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM