Seresta moderna não tem poesia Não tem noite de lua Não tem luar Não tem cavaquinho Não tem violão E nem mesmo um pandeiro Para o sambar ritmar
Seresta moderna Agora é Hi-Fi Num canto de sala Num apartamento Vitrola tocando Bebida rolando Gritinhos nervosos A todo momento
Um gaiato cantando sem voz Um samba sem graça Desafinado que só vendo E as meninas de copo na mão Fingindo entender Mas na verdade, nada entendendo Pela madrugada Tudo está em paz Ninguém sabe o que fez Ninguém sabe o que faz A noite termina O samba tem fim Amargurado por ser Tratado assim
Compositor: Adelino Moreira de Castro (Adelino Moreira) (SBACEM)Editor: Cap Music Edicoes Ltda Epp (UBC)ECAD verificado obra #56288 e fonograma #264546 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM