Ai, que tristeza danada, que dor infinita Ai, que ciúme tão grande que sou portador Quando te vejo sorrindo ao lado de outro Quando te vejo abraçada Ou mesmo de mãos dadas com seu grande amor.
Ai, meu amor se soubesses o mal que me causa É como cravasse mil chagas num só coração Sinto-me igual uma nuvem perdida no espaço Como é triste vagar pelos ares da desilusão.
Por isso procuro ausentar-me de onde te encontras Por isso procuro viver fugindo de ti Não quero que sintas piedade ao ver-me tão triste Não quero meu bem que percebas meu pranto cair.
Só quero que saibas que vivo de uma esperança Que ouças meus tristes lamentos nos versos que fiz Pois mesmo sofrendo e chorando te peço querida Deixa que morra por ti que morrerei feliz.
Compositor: Manoel Adao da Silva (Manoelito Nunes) (ABRAMUS)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1984 (21/Mar) e lançado em 1984 (01/Abr)ECAD verificado obra #2716996 e fonograma #644372 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM