Ah, meu sertão véio sofredô! Terrazinha pesada da gota! Terra mole, vote Quando chove lá, chove prá derreter tudo A terra vira lama, a cheia acaba com os pobres Açudão pro mundo... Aquilo num é nem chuva É dilúvio! E quando não chove é mais pior meu chefe! É o verão brabo! Torrando tudo, lascando Acabando com o que era verde! Home Pulo verão no meu sertão, de verde só fica mermo pano de bilhar Óculo reiban e pena de papagaio! É um desadouro meu chefe! Ah, Sertão Veio sofredor! Inté Paulo Afonso, que era a redenção do Nordeste Virou coisa de luxo. Só está servindo móde iluminar as cidade grande Cadê as fábrica? Cadê as industria? Cadê as coisa boa anunciada pro Nordeste? E se vier outra seca lascada? Ah! Ah! È uma praga meu chefe Ah! Sertãzinho sofredor É por isso que eu canto Posso falar? - Pode Cantando: Quero falar Do meu sertão Meu sertãozinho Desprezado como o que Peço a atenção De toda gente Prá minha terra Terra do meu bem querer
Matéria-prima Tudo temos de primeira, sim Valor humano Gente honesta e ordeira também O que nos falta então É uma ajuda leal Do grande chefe Do governo Federal Pois é
Compositores: Joaquim Augusto de Almeida, Nelson Barbalho de SiqueiraEditor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2005 (19/Out) e lançado em 1998 (20/Mai)ECAD verificado obra #202955 e fonograma #1077702 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM