Você reclama que está vida não é vida Sempre a minha despedida Pra você causa revolta Fica sozinha enciumada quase louca Quando volto para outra Que ao sorrir me abre a porta
Por quantas vezes por deixar você chorando Chego em casa disfarçando Pra esconder meu desespero Em pensamento eu te vejo amargurada Soluçando debruçada Sobre os dois travesseiros
E a minha esposa sem um pingo de suspeita Ao meu lado então se deita Me abraçando com carinho E o seu afeto cheio de tanta inocência Sói em minha conciência Como se fosse espinho