Pelos auto-falantes do universo Vou louvar-vos aqui na minha loa Um trabalho que fiz noutro planeta Onde nave flutua e disco voa: Fiz meu marco no solo marciano Num deserto vermelho sem garoa
Este marco que eu fiz é fortaleza. Elevando ao quadrado Gibraltar! Torreão, levadiça, raio-laser E um sistem internet de radar: Não tem sonda nem nave tripulada Que consiga descer nem decolar.
Construi o meu marco na certeza Que ninguém, cibernético ou humano. Poderia romper as minhas guardas Nem achar qualquer falha no meu plano Ficam todos em Fobos ou em Deimos Contemplando o meu marco marciano
O meu marco tem rosto de pessoa Tem ruínas de ruas e cidades Tem muralhas, pirâmides e restos De culturas, demônios, divindades: A história de Marte soterrada Pelo efêmero pó das tempestades
Construi o meu marco gigantesco Num planalto cercado por montanhas Precipícios gelados e falésias Projetando no ar formas estranhas Como os muros Ciclópicos de Tebas E as fatais cordilheiras da Espanha
Bem na praça central. um monumento Embeleza meu marco marciano: Um granito em enigma recortado Pelos rudes martelos de Vulcano: Uma esfinge em perfil contra o poente Guardiã imortal do meu do meu Arcano
Compositores: Braulio Fernandes Tavares Neto (ABRAMUS), Oswaldo Lenine Macedo Pimentel (Lenine) (ABRAMUS)Editores: Ayn Participacoes Ltda (UBC), Mameluco Producoes e Edicoes Musicais Ltda. (ABRAMUS)Administração: Boa Musica Brasil Direitos Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #160582 e fonograma #266462 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM