Uma canção que vem de um sonho, de outono Na solidão da cor de março, meu quarto Talvez um último cigarro, eu ardo Até a hora de dormir
A dor que existe em cada espera, desperta O amor que em cada madrugada, se apaga Num indo e vindo que não muda, no mundo Eu brindo ao último partir
Um dia ri, sem ter porquê Chora depois, por um querer E cada vez é sempre igual Um grande amor
Um dia vai, o outro vem E se ficar, se vai também A vida é assim Um dia o riso, o outro a dor
Pro amor que hoje ardendo em febre, me aquece Ou que amanhã me abre a ferida, e se esfria Eu sei que um outro sofrimento, e o tempo Me ajudarão a esquecer
E vou dizendo “Eu te amo tanto” a tantas E vou virando novas folhas, os rostos Desse meu livro de aventuras, as fugas Que vão marcando o meu viver
Um dia ri, sem ter porquê Chora depois, por um querer E cada vez é sempre igual Um grande amor
Um dia vai, o outro vem E se ficar, se vai também A vida é assim Um dia o riso, o outro a dor
Compositor: Rodolfo Enrique Cabral (El Indio Gasparino) (SGAE)Editor: Relay Ediciones Musicales (SADAIC)Publicado em 1981ECAD verificado obra #136171 e fonograma #2459712 em 10/Mai/2024 com dados da UBEM