Faz-de-conta que eu não sei Que o mundo está na (imunda) mão Da quadrilha de gravata Que me assalta um terço todo mês Faz-de-conta que eu pensei Que era fácil prosperar (crescer) Sem vender a minha alma ao lobo E ser cordeiro de uma vez
E onde foi que eu li Que era cor-de-rosa Que era só rezar Pra “Êle” ouvir?
Mil promessas de eleição A favela, então, cresceu, explodiu A escola não ensinou, e faliu E no hospital a humilhação Que o povo acreditou Na voz rouca do pastor (doutor) e acredita em qualquer pai que venda O seu baú da felicidade E onde foi que eu li
e na America Latina ecoou um só pranto
Compositor: Guilherme Arantes (UBC)Editor: Coaxo do Sapo (UBC)Administração: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2013 (13/Mar) e lançado em 2013 (20/Abr)ECAD verificado obra #7235141 e fonograma #3209852 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM