Relíquia do folclore nacional Jóia rara que apresento Nesta paisagem em que me vejo No centro da paixão e do tormento Sem nenhuma ilusão Neste cenário de tristeza Relembro momentos de real bravura Dos que lutaram com ardor Em nome do amor à natureza
Cinzentas nuvens de fumaça Umedecendo meus olhos De aflição e de cansaço Imensos blocos de concreto Ocupando todos os espaços Daquela que já foi a mais bela cidade Que o mundo inteiro consagrou Com suas praias tão lindas Tão cheias de graça, de sonho e de amor
Flutua no ar o desprezo Desconsiderando a razão Que o homem não sabe se vai encontrar Um jeito de dar um jeito na situação Uma semente atirada Num solo fértil não deve morrer É sempre uma nova esperança Que a gente alimenta de sobreviver
Compositor: Paulo Cesar Baptista de Faria (Paulinho da Viola) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1999 (29/Abr) e lançado em 1975ECAD verificado obra #13309 e fonograma #2105777 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM