Se me ordenam qualquer coisa que tenha sentido Sentido ou direção, Penso mil vezes: Serei eu que estou errado ? Serei eu que estou calado ? Ou estão querendo me matar ?
Estão querendo acabar com o que eu posso fazer Com jurados comprados e o meretrício juiz arranjado Por livre e espontânea pressão
Pressão, pressão Pois se pensar sem limites Me cassam a concessão Temendo não chegar ao topo na primeira colocação
Se me ordenam qualquer coisa que tenha sentido Sentido eu dizer não Penso mil vezes mas acabo concordando Por livre e espontânea pressão
Não adianta discordar, O fio da tesoura diz quem tem razão E de tanto me cortarem, eu achei meu corte cego Tornei meu próprio verso um grito sem expressão
Como se repintar os muros calasse os pincéis Como se queimar o que te escrevo me apagasse um pouco mais Como se não cantar essa canção em alto brado Me tornasse um próprio escravo Escravo de meus limites
Compositor: Desconhecido no ECADIntérpretes: Alvaro Prieto Lopes (UBC), Andre Fernandes Leite da Luz (UBC), Bruno Castro Gouveia (UBC), Carlos Augusto Pereira Coelho (UBC), Miguel Flores da Cunha (UBC)Publicado em 1987 (20/Ago) e lançado em 1987 (01/Ago)ECAD verificado fonograma #489878 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM